Idosos: 6 dicas para noites tranquilas
À medida que envelhecemos, o sono pode tornar-se um desafio, afetando não só a qualidade de vida dos idosos, mas também a dos seus cuidadores. Por isso, a Espaço Avós deixa-lhe 6 dicas para noites tranquilas. Quer para os idosos, quer para os seus cuidadores.
Os idosos têm maior dificuldade em adormecer, e com maior tendência em dormir menos tempo ou a acordar mais vezes durante a noite, inclusive devido a necessidades fisiológicas. No entanto, adotar algumas práticas simples pode fazer uma grande diferença na promoção de noites tranquilas e reparadoras.
Obter um sono saudável é importante tanto para a saúde física quanto mental. Criar rotinas sustentáveis e benéficas faz com que os comportamentos saudáveis pareçam quase automáticos, criando, assim, um processo contínuo de reforço positivo. Por isso, partilhamos 6 dicas para noites tranquilas.
E quais são então dicas para noites tranquilas que aconselhamos?
Para a Espaço Avós, adotar estes conselhos contribui para melhorar a qualidade do sono dos idosos, mas também proporcionar alívio aos seus cuidadores. Pois, desta forma, é possível promover noites mais tranquilas e revigorantes para todos os envolvidos. Lembre-se sempre de que o sono adequado é essencial para a saúde e o bem-estar em todas as idades.
Crie uma rotina de sono para noites tranquilas
É importante criar e manter uma rotina de sono, que auxilie a regular o relógio biológico. Um exemplo: se num dia nos deitarmos às 2 horas da madrugada, no dia seguinte à meia-noite, depois às 4 horas da manhã, dificilmente o nosso corpo ter uma rotina de sono adequada.
É importante criar uma rotina para o idoso em que ele se deite e levante no mesmo horário. Tal vai, com o tempo, facilitar o adormecer e promove um sono mais profundo e reparador. Siga esta rotina mesmo nos fins de semana.
Cuidados antes de deitar
Adote hábitos saudáveis antes de dormir. Evite o consumo de bebidas com cafeína, em especial café, chá preto ou chá verde. Antes de dormir, o idoso não deve fazer refeições muito calóricas. É igualmente importante limitar a exposição a equipamentos eletrónicos, como smartphones e computadores, pelo menos uma hora antes de deitar. A luz azul emitida por esses dispositivos pode interferir no sono.
Procure relaxar antes de ir descansar
Incorporar atividades relaxantes antes de dormir pode ajudar a acalmar a mente e o corpo. E, deste modo, preparar o organismo para o sono e, assim, para ter uma noite mais tranquila. Alguns estudos sugerem que técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, podem melhorar a qualidade do sono em idosos. Um banho quente também pode ser reconfortante e promover o relaxamento muscular.
Evite sestas prolongadas durante o dia
Embora uma breve sesta durante o dia possa ser reconfortante, a verdade é que se ela for mais prolongada pode interferir no sono noturno. Dessa forma, incentive os idosos a limitarem as sestas a 20 a 30 minutos. E, sobretudo, a evitarem adormecer mais próximo do horário normal de dormir à noite.
Fale com o médico de família ou especialista
Apesar das dicas para noites tranquilas, nem sempre as mesmas funcionam na totalidade. E se a dificuldade em adormecer ou em dormir persistir, é importante falar com o médico de família para reforçar o apoio a idosos. Ele pode avaliar a existência de condições médicas subjacentes, como apneia do sono ou insónia, e, no limite, encaminhá-lo para o médico especialista adequado. Identificar as causas para a dificuldade em dormir é fulcral para adotar estratégicas que ajudem a melhorar a qualidade do sono.
No apoio a idosos da Espaço Avós, a qualidade do sono é considerado um elemento muito importante por todos os cuidadores. Um idoso que tenha uma noite de sono com qualidade, estará mais disponível para, no dia seguinte, realizar as atividades diurnas. Estas 6 dicas para noites tranquilas são um passo que pode seguir, mas cada cuidador deve sempre adaptar as estratégias às necessidades específicas de cada idoso. Em particular, o número de horas que o idoso pode sentir necessidade de dormir. E, claro, a existência de patologias associadas que possam, igualmente, interferir na qualidade do sono.